quinta-feira, 17 de junho de 2010

hello, I wanted to be a mac.


Lembro como se fosse ontem. Em 2005 os boatos circulavam no mundo Mac sobre uma possível transição de chips que a Apple faria, do poderoso PowerPC para o conhecido Intel. Caminhões de dúvidas surgiram, boatos de todos os tipos também circularam, e muita gente achando que a Apple estava deixando de ser Apple. No ano seguinte a transição foi feita, com meses de antecedência, o que assustou bastante aqueles que aguardavam o resultado. Mac minis com chips Core Solo, a novidade caríssima e linda chamada Macbook, e iMacs também com chip Intel. Um ano promissor, diga-se de passagem, muitas novidades em pouco tempo, o que agradou muita gente. Mas como há o eterno bloqueio entre gregos e troianos, teve gente que torceu o nariz no inicio (como eu! :p), até porque a transição de chips dessa estirpe resultou em inúmeras consequências, tanto boas como ruins. Teria ocorrido uma possível falha na chave bloqueadora dos chips facilitando a vida dos hackers para criarem patchs para rodar o Mac os em PCs comuns mesmo? Ou será que a própria Apple já sabia disso, e não houve falha alguma? Acontece que, quando os novos Macs receberam os chips Intel, virou, perdoe o termo, uma putaria de sistemas, aliás, o Macintosh seria o primeiro computador no mundo capaz de rodar qualquer sistema operacional de modo estável. Você pode comprar um mac e instalar Windows/Linux sem crises. Na época do PowerPC só com emulação. E bem limitado. E a coisa se estendeu para o mundo pecezista também, afinal qualquer hardware que tivesse uma remota afinidade com os componentes de um Mac poderia rodar o sistema operacional da Apple sem falhas, a partir de matrizes modificadas. E patchs, muitos patchs. Isso popularizou em número monstruoso o sistema fechado da Apple, e o tornando praticamente livre no “mercado negro” das redes P2P. Receitas e mais receitas apareciam e milagres também, ampliando os horizontes pecezistas, alegrando aqueles que tinham um hardware mais distante, mas que conseguiam fazer o Mac OS funcionar. Com limitações claro, updates originais não se poderia fazer. Mas hoje temos o mito do EFI, que chamo de mito porque, mesmo sendo possível instalar o Mac OS sem nenhum patch, a partir do DVD original em algumas máquinas, é o tipo de coisa que fica obsoleta mais rapidamente que um Mac original. É como uma alteração genética que algum cientista maluco consiga descobrir, mas o mesmo encurta a vida útil por uma série de fatores. Um novo update monstruoso que a Apple resolver soltar pode não coincidir com os hardwares e por o computador naquela linda tela preta. E ai?! mais patchs. E o círculo fecha novamente.

A questão de custos dos Macs hoje é uma realidade diferente. Temos Mac Pro quad core custando na base dos 8 mil reais. Quem se lembra do G5? Cheguei a ver um G5 dual por mais de 14 mil. Na época dos PowerPC, Mac era uma realidade muito distante, tanto em termos de poder como em termos econômicos, falando em poder, havia a intrigante questão do mito do Megahertz, mas só usando mesmo para sentir o desempenho. E a tal diferença de preço seria mesmo por conta do que? Os PowerPCs eram tão caros assim?

Fora isso, eu acho que os Macs deveriam continuar fechados, com chips IBM. Não sei por que a IBM não pôde fazer um chip G5 mobile, ou não quis fazer, o fato é que a transição foi feita nesta época. Com a vinda dos chips Intel, parece que tudo facilitou muito, quem não queria comprar Mac por não saber usar agora podia instalar windows. E se tivesse uma versão genérica do PowerPC para ser instalados justamente em PCs? Já vi boatos de AMD em Mac… E a putaria vai começar de novo? A Apple aos poucos começa a se tornar pecezista luxuosa? Não, pelo menos eu espero que não.

sábado, 12 de junho de 2010

O que você precisa saber sobre criação e publicação de websites

Com o constante desenvolvimento da web, a criação de websites, blogs e outras páginas que recheiam a rede tem sido bastante constante. Muita gente quer ter seu próprio site ou blog, exclusivo, com servidores pagos e domínio próprio (www.seunome.com). O processo de criação até a publicação do seu site é praticamente simples, mas pode dar algumas dores de cabeça.
Que tipo de site você quer?
O tipo de site envolve definitivamente a tecnologia utilizada na sua construção. Se você necessita de apenas uma página pessoal, com conteúdo, currículo online, etc.  pode gerar um site simples utilizando HTML, PHP e CSS. Esses recursos sãopoderosos e não lentos, possibilita um carregamento ágil das páginas de modo direto. Você também pode construir seu site em Flash, no intuito de impressionar o internauta com animações e páginas que fazem reviravoltas. Neste caso,  não recomendo, pois qualquer site feito em Flash tem a necessidade de aguardar o próprio carregar. Se internauta utilizar uma conexão não muito rápida, o tempo de espera pode ser muito grande, o que pode deixar a desejar. Sites com conteúdo direto, é recomendável páginas simples, compatível até com browsers mais antigos para evitar qualquer tipo de constrangimento. Sites mais complexos como algum tipo de banco de dados (Ruby on Rails por exemplo) ou um pequeno centro de informações, necessita de muita programação minuciosa, como sistemas em PHP em alguns casos, o uso de javascript ou até mesmo Flash.Se seu caso for um blog, você pode utilizar ferramentas poderosas para seu gerenciamento como o Wordpress. Este site mesmo é integrado ao Wordpress, um sistema poderoso, eficaz e muito fácil de utilizar. Além disso você tem uma grande variedade de temas disponíveis para download ou pode criar o seu próprio tema ou extensão. Para utilizar o Wordpress em seu servidor, leia o tutorial de instalação do wordpress clicando aqui


Cu$to$


Manter uma página na internet necessita o pagamento mensal* e anual** de uma taxa que varia de acordo com seu servidor. Para você ter um website, você primeiro deverá registrar seu domínio. Para isso, você deve pagar uma pequena taxa anual. Os valores variam de acordo com a empresa de hospedagem que você escolher. Para domínio internacional (apenas .com) o valor dessa taxa é entre R$15,00 ~ R$:25,00***. No caso de registro nacional (.br) você deve pagar o valor do registro mais a taxa brasileira de registro que é R$:30,00. Em alguns casos, o registro anual de sites .com.br sai R$;30,00 + R$:30,00 do imposto brasileiro. Ou seja, nesse caso você deverá pagar R$:60,00**** anuais só para manter o nome do seu site devidamente registrado.Depois que seu domínio (Nome) estiver devidamente registrado, você precisa de um servidor que hospede os arquivos do seu site. A maioria dos servidores conta com taxas mensais, mas outros apenas trimestrais, semestrais ou anuais, à livre escolha. No caso do servidor de hospedagem, você deve selecionar o tipo e tamanho que você queira. Se é Windows ou Linux, o tamanho dele em gigas, quantidade de emails que possibilita fazer (seuemail@seudominio.com) entre outros variados recursos que cada empresa oferece. Os valores mínimos encontrados em pesquisas feitas em alguns servidores de São Paulo, é de R$:18,00 mensais, cujo valor pode ser pago a modo mensal, trimestral, semestral ou anual. Se você quiser contratar um webdesigner/programador para construir seu site, ele irá informar sobre os custos de domínio e hospedagem além do valor para a construção do site, que é o que mais pesa no caso. Recapitulando e resumindo: Para manter um site na internet você deve: registrar um domínio, contratar um servidor e construir o site de fato.



* Em alguns servidores de hospedagem, não é possível realizar o pagamento mensal.
** A taxa anual é obrigatória. Pelo domínio e servidor, caso queira esta opção de pagamento.
*** Valores expressos com base em pesquisas de servidores no estado de São Paulo.
**** Este valor é referente caso a empresa que você solicitar cobre R$:30,00 pelo registro.


No ar!

Essas são as principais dúvidas sobre criação e publicação de websites. Caso tenha alguma outra dúvida, você pode me contatar ou deixar um comentário nesse post com a mesma. Após registrado, hospedado e criado, você poderá ver seu site na rede em poucas horas, dependendo do tempo que o servidor leva para liberar. Depois é só adicionar seu endereço em seu cartões de visitas. :D


quinta-feira, 3 de junho de 2010

E o Mac veio ao mundo

Alguns anos atrás (ou melhor, algumas décadas atrás) pensar em ter um computador dentro do seu quarto era a mesma coisa que pensar em ir à Lua hoje em dia. Em tempos que computadores não passavam de grandes caixotes com teclados cujas teclas eram maiores que cubos de gelo e na tela nada mais se via além do clássico fundo preto e linhas de códigos em verde, não era imaginável que um computador serviria para uso pessoal. Porém, no início da década de 80, essa linha de raciocínio tomou um rumo diferente com a chegada da interface gráfica, que proporcionava uma forma revolucionária de utilizar um computador. Desenvolvida inicialmente pela Xerox, a interface gráfica para computadores vingou mesmo nas máquinas da Apple mais tarde, depois de um amigável acordo entre a Apple e a Xerox. O Apple Lisa foi o primeiro a encarnar o protótipo, resultando em uma caixa beije e linda com o revolucionário mouse e uma interface gráfica encantadora, que virou sinônimo do novo seguimento dos sistemas operacionais dali em diante. Apesar de caro, o Lisa mudou completamente o destino dos computadores, pois agora era possível ter um computador pessoal. Esta linha de raciocínio renascentista permitiu que os desenvolvedores e engenheiros projetassem máquinas com menor número de placas e peças, tornando o equipamento mais barato, tanto para sua fabricação, como para o consumidor final (apesar do Lisa e os primeiros modelos de Mac custarem por volta de US$ 2,500,00). Apesar de apresentado nos anos 80, o projeto do Macintosh é bastante antigo. Em 1954, Jef Van Dam teve a idéia de criar um computador pessoal, que fosse pequeno e fácil de usar. Claro, na época isso era um absurdo. Mas em 1967, Jef foi apresentado a equipe do Apple Lisa e teve a oportunidade de apresentar seu projeto. E foi contratado pela Apple no mesmo ano. Inspirado em um tipo de maçã, denominada “McIntosh” (eis a origem do nome), o projeto do Mac foi finalmente concluído e apresentado no início dos anos 80. Sua configuração continha um lento processador 6805E da Motorola, 64kb de memória principal e um monitor capaz de exibir imagens em preto e branco, numa resolução de 256 x 256 pixels. Mais tarde recebeu configurações melhores, e com menos componentes internos, deixando assim sua fabricação mais barata. O projeto foi tão brilhante que Steve Jobs resolveu investir na idéia, aprimorando o equipamento com mais memória e outros componentes. O Macintosh rodava o System 1. Somente mais tarde (bem mais tarde) na década de 90, o Mac recebeu o chip PowerPC, resultado da aliança entre Apple, IBM e Motorola. O problema é que havia incompatibilidade, a migração de software para o PowerPC foi dali em diante, sem que os softwares antigos fossem reescritos para rodar na plataforma com o novo processador. Jobs resolveu parte do problema utilizando emuladores, mas eram lentos demais. Na mesma época, surgiu o Mac OS, substituto do antigo e obsoleto System.