sábado, 18 de setembro de 2010

Breve nota sobre os inquéritos do naufrágio do SS Titanic

Antes mesmo dos sobreviventes chegarem à Nova Iorque, as investigações estavam preparadas para tentar descobrir o que de fato ocorreu na noite do naufrágio. O senado dos Estados Unidos deu início a um inquérito sobre a catástrofe em 19 de abril, um dia após o navio Carpathia chegar à Nova Iorque. O presidente do inquérito, senador William Alden Smith reuniu contas, por parte dos passageiros e tripulação. Smith também solicitou a intimação dos cidadãos britânicos enquanto estavam em solo americano. Isso fez com que todos os sobreviventes fossem impedidos de voltar as suas respectivas cidades antes de responder ao inquérito, que durou até 25 de maio.

A câmara britânica foi dirigida por Lord Mersey. O inquérito britânico ocorreu entre 2 de maio e 3 de julho. Cada um tomou depoimento dos passageiros e tripulantes do Titanic, o capitão do Carpathia (navio que resgatou os sobreviventes) Arthur Rostron entre outros. As investigações primordialmente concluíram que, havia muitas irregularidades técnicas no Titanic, fazendo com que algumas leis fossem acrescentadas e outras alteradas. Várias melhorias de segurança foram implementadas para navios de rotas transatlânticas, incluindo o acesso total ao navio para a saída dos passageiros, botes salva-vidas suficientes para todos a bordo, realização de exercícios de segurança, comunicações via rádio, etc. Foi concluído também que, o Titanic possuia botes salva-vidas suficientes para todos de primeira classe, e não para os demais de classes inferiores. A maioria dos passageiros de segunda e terceira classe não fazia ideia de onde se localizava o convés dos botes, muito menos alguma forma de como chegar ao mesmo. A localização no navio era feita por placas, isso mudou mais tarde, colocando plantas de cada andar em quadros nas paredes.

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