quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vendo meu PowerMac G5.

Muito se fala em Mac com processador Intel. Aliás, só se fala nessas máquinas. Quem já usou no passado (antes de 2006) sabe como era poderoso os computadores Apple equipados com chips PowerPC. Bom, sobre a potência desses processadores, eu já falei um bocado. Na Mac + de número 23 há um artigo meu exclusivo sobre o desempenho dos chips PowerPCs (na época utilizava dois G4, bons tempos!).


Bom, atualmente eu tenho um servidor PowerMac G5. Infelizmente, pela arquitetura do hardware desta máquina, nãos e pode instalar os atuais sistemas dos macs como Snow Leopard ou Lion, ele roda só até o 10.5 Leopard. Mas com o uso que tenho dele, este não é um problema. Trabalho com design, ou seja, programas pesados como Photoshop, Illustrator e Dreamweaver rodam juntos. Na maior parte do tempo, uso meu Macbook Pro, porém, o uso do G5 facilita tudo: Ambos ligados em rede, o G5 armazena os arquivos trabalhados. Ele possui dois processadores G5 de 2 GHz cada, o que permite abrir grandes PSDs sem problema nenhum. Em alguns casos preciso criar ou finalizar alguns trabalhos no G5 e as vezes tem mais performance que meu Macbook Pro =O


Ele fica conectado na rede a maior parte do tempo, acesso via desktop remote e fica ligado 24 horas. Possui sistema de ventilação inteligente, com 2 coolers frontais, dois de sopro no dissipador e dois traseiros para sucção de ar quente. Suporta dois HDs SATA, tem um SuperDrive e placa de video dedicada de 128mb. 4GB de RAM, com duas portas USB traseiras, uma firewire 400 outra 800, conexão de fibra ótica, rede, suporte a wi-fi, modem, entrada e saída de audio. Ou seja, uma máquina mais que completa.


Utilizo o G5 como um servidor Storage, então nunca tive problemas com conectividade e velocidade. E quando preciso editar algo nele, os resultados são impessionantes!


Porém, infelizmente (ou felizmente, para quem curtiu a máquina), estou vendendo o computador que mais amo da marca. O motivo é simples, vou precisar do dinheiro para investir em projetos profissionais.


Lembrando que, apesar de não rodar o sistema operacional atual, o G5 é uma obra de arte, que possui Hardware suficiente pra bater de frente com os atuais chips da Intel. Se você utiliza softwares pesados, isso não será um problema, pois o processamento dele é monstruoso. E para edição de video e servidor Storage, ele é a melhor opção custo x benefício do mercado, já que um MacPro (seu sucessor) está algo em torno de 8 mil reais.


E quanto tô cobrando?

3 mil reais. Inclui no pacote: 1 PowerMac G5 Dual zerado, 1 teclado original Apple, 1 cabo extensor USB original, 1 Monitor TV Samsung de 24" LCD com conexões DVI, VGA e HDMI e 1 Cabo Firewire 400. E ah, na caixa do MacPro o/


Pessoal de Curitiba pode conferir e testar a máquina. E levar, claro :D

Quem é de fora, o frete sai por conta do comprador.

Não perca esta oportunidade! Esta máquina foi uma das grandes perfeições da Apple.


lucashaasc@gmail.com






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Programar a mente para aceitar as coisas

Você diante de uma situação complicada, pensou em programar seu cérebro para aceitar uma contraditória atitude tomada?

Acontece com todo mundo. Um dia você vai ficar diante de uma situação que deverá escolher uma saída que irá mudar seu futuro, pelo menos por alguns meses. Uma saída irá confortar o seu ego, os seus projetos e sua rotina, mas poderá atrasar, dificultar ou atrapalhar outras coisas, também bastante importantes. Outra saída é deixar tudo isso de lado, sossegar e definir outros critérios, fazendo com que nada nem ninguém seja pressionado ou prejudicado.

Confuso pra você? Imagine pra mim. Isso só foi um exemplo. Para facilitar, vamos falar de consumismo: Um dia você pode estar indeciso entre comprar um PS3 e um XBOX 360. O PS3 vem com BluRay e os games são mais legais, só que são caros e precisa de uma excelente TV para que tudo fique numa qualidade ao patamar do videogame. O XBOX 360 pode se tornar mais divertido que o PS3 comprando o kinect, mas utiliza mídias que em pouco tempo estará obsoleta e seus recursos gráficos não são tão avançados asism. Dúvida cruel para exigentes não é?

Se você escolhe o PS3, adeus ao Kinect. É um sacrifício. E se opta pelo XBOX, adeus mídia do futuro e qualidade arrasadora de deixar os vizinhos babando. Isso se você tiver uma TV de babar. Também é um sacrifício. Ambas as opções são boas, trará benefícios e desvantagens. Mas você deverá escolher apenas um. E não venha com esse pensamento orgulhoso de boy, que posso comprar os dois, o exemplo do videogame é metafórico, estou falando de decisões da vida, porque esta, dinheiro nenhum compra mais de uma opção.

Então vamos supor que eu opte pelo XBOX por determinado motivo. Não é o que eu queria, mas devo ficar com o XBOX por questão de algumas consequências. Mas tendo em mente que um dia eu poderei comprar o PS3.

Fiz uma escolha, não a que eu queria, mas talvez no momento, a que deveria ter feito. Aquele outro lado da cabeça fica martelando "porque não fez aquilo, se é do teu agrado?" Heim? Quem nunca teve dessa?

Se você programar sua mente para aceitar sua decisão, ela vai parar de martelar o rumo que você queria tomar mas não tomou. Se a outra opção é o que você realmente quer, o tempo trará pra você, com dedicação, claro. Meditar um pouco ajuda a fazer a cabeça tirar essa pressão maquiavélica do que você fez ou deixou de fazer.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lesstech, less.

Vocês não acham que está na hora da tecnologia tirar umas férias e deixar as pessoas viverem?

Minha vida profissional se tornou um paradoxo. É estranho falar isso, porque eu gosto de tecnologia e trabalho com tecnologia. Sou desenvolvedor, crio páginas para a internet, programo sua inteligência, complexidade e dinamismo, ajusto sistemas, interfaces de usuário e qualquer meio de comunicação visual. Isso é fruto de pura curiosidade desde quando eu tinha 14 anos e claro, larga experiência com agências de publicidade de pequeno e médio porte.

Desde criança, sempre fui fissurado em chips, luzes, emissores de som, transmissores e qualquer parafernália de silício com chapas de plástico e metal. E essa paixão explodiu positivamente em pelo menos 700% quando eu comecei mexer com computador (aos 13 eu não sabia nem ligar).


Mas cabe a mim, limitar isso nos últimos anos. A tecnologia tem evoluído de uma forma que as pessoas passaram a ser secundárias. Deixei de fazer com que meus olhos brilhassem por qualquer novidade absurda que alguma empresa da área de TI desenvolvesse. Porque estão “despriorizando” pessoas. O último exemplo que me deixou frustrado com o grande salto da tecnologia, o SIRI, aplicativo da Apple para iPhones que fala com você. Você pede uma informação, por exemplo, ele responde. Entre vários recursos absurdos que não deveriam ser aprovados, nem por autoridades, nem pelo público.


Enfim, opiniões a parte, muita gente gosta, mas eu não. Daqui alguns anos quando a ficha cair e perceberem que vocês estão sendo trocados por máquinas, será tarde para pensar em reverter. Mas que fique claro, são opiniões e pontos de vista.


Isso é um paradoxo. Pois como eu posso ser programador e designer, sem ter paixão pelas criaturas de pilha que fazem por ai? É, dessa forma, fica-se um pouco de lado na tribo, o que não é bom para um networking. Mas, design continua sendo minha paixão e minhas máquinas, modernas, mas nem tanto. Fico com computadores que dão conta do trabalho, não com os que acabaram de sair do forno, isso na minha opinião é Status. Mas como já disse, sou apaixonado por design e por carros.


Sempre quis ter um balcão velho e enorme, só para restaurar carros antigos e vendê-los. Mas é algo um tanto distante da realidade, pois exige um grande investimento inicial. Eu já comentei sobre isso no meu texto crise profissionalista.


Mas eu nunca tinha pensado em juntar as duas coisas: Porque não me formar em design e fazer pós em design automotivo?

É isso que eu quero.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma utilidade melhor para a internet

Tive uma ideia não nova, nem revolucionária, tampouco criativa: Mas poderia ser levada a sério

A internet tem um milhão de funcionalidades, certo? Porém, a que mais consome o tempo e motores dos browsers é a informação. Bilhões de blogs, gente se passando por jornalista, virando designer por ter um flickr bacana e um facebook descolado. Mas é a comunicação, gente interagindo com gente produzindo e copiando informação. Resumindo: Antes você buscava informação, agora a informação chega até você.

Um lado bacana na internet que considero é o armazenamento de arquivos. Claro, milhões de pessoas fazem downloads, mas, não é exatamente disso que estou falando, nem tanto de Cloud Computers. Vou citar uma situação que acabou de acontecer comigo.

Eu tenho um Powerbook de 17", lindo, todo original e bem conservado. E fiz questão de manter as originalidades dele também no software, está rodando Panther Mas eu não tenho os CDs de instalação, pois já fiz várias mudanças (de lugar, SP, PR ~ PR - SP) e o meu personal stuff ficou bem bagunçado, diga-se de passagem.

Dando um trato no notebook, resolvi instalar o OpenOffice, um bom editor faz-tudo, já que o iWork do macbook não roda no mac PowerPC. Mas a triste notícia: Eu precisava do X11 instalado. E cadê os CDs?

Fuçando por ai em sites nerds, encontrei um que possuia o X11 para baixar, disponível na versão do meu OS. Maravilha! Baixei, instalei e agora o OpenOffice funciona bem.

Já precisei também no Windows, ter que baixar algumas DLLs, achei facilmente em alguns sites. Isso é legal, um bom conteúdo fornecido.

Por isso acho que as empresas grandes deveriam disponibilizar essas "partes" dos seus softwares para a internet, pois iria facilitar e muito a vida das pessoas. Pelo rumo que tudo está tomando (aluguel de filmes pela internet, download de midias, etc) acredito que 99% dos softwares estarão na rede em um futuro próximo. Isso poderia desfocar um pouco o centro de informações "jornalísticas" na web não é?

Mediciona Automatizada? Melhor não!

Vendo algumas notícias, novidades e ideias por aí na internet, encontrei um artigo que me chamou a atenção, porém não que seu conteúdo seja do meu agrado, assim dizendo. O texto ficou excelente, escrito por Dagomir Marquezi, da equipe da INFO. Ele fala sobre 2031, como uma viagem no espaço, de como seria nosso futuro, óbvio. Mas o que mais me amedrontou deixou impressionado foi a parte que fala da Medicina automatizada, onde praticamente robôs fazem o trabalho de médicos. Segue o trecho:


"[...] O troninho virou um laboratório automático. Há 20 anos eu fazia checkups anuais. Em 2031, são vários ao dia. Cada vez que se vai ao banheiro fazemos um exame básico. Os resultados — níveis de ureia, contagem de colesterol e gordura — aparecem na tela em minutos. No chuveiro esterilizante vejo que meu PPSN já cicatrizou por baixo da pele do meu braço esquerdo. O PPSN checa minhas condições cerebrais e cardiorrespiratórias a cada 60 segundos. E manda as informações para o sistema geral de monitoramento de saúde. Boa parte da medicina preventiva hoje está automatizada. Médicos só entram em ação quando uma intervenção direta é necessária.



A pergunta inevitável: e o câncer? Não existe ainda uma vacina. Mas tumores podem ser detectados tão no início que raramente escapam de uma intervenção local. Ontem tomei minha EndoScan. É uma pílula que filma você por dentro. Esse procedimento é executado uma vez por mês. A EndoScan não precisa ser recuperada. Ela transmite os dados coletados e vai para o desfragmentador. Essa é outra novidade: não existe mais rede de esgoto ou coleta de lixo. Desfragmentadores são equipamentos obrigatórios. O lixo produzido numa residência não sai da residência."

Apesar de ser interessante, não acho uma boa ideia pro nosso futuro. O que vocês acham?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De Volkswagen a Das Auto

Porque a Alemã anda assinando os comerciais apenas como Das Auto?

Ontem foi um raro dia em que estava assistindo TV. Então passando um comercial da Volkswagen, percebi que ele termina com o logo da empresa e assinado em baixo: Das Auto.
Pensei: Oras, estaria a volkswagen mudando seu nome? Atualmente, Das Auto é seu Slogan. Pensando no lado histórico, Das Auto não é simplesmente um Slogan.

É comum, algumas empresas durante o decorrer dos anos, adotarem um padrão diferenciado ou algumas alterações. Exemplo: Um dia a FEDEX foi Federal Express. Nada melhor que facilitar o nome para o público, certo? Pois bem. Voltemos ao caso da Volks. Diga-se que é uma empresa, cuja estratégia publicitária tem nota 11 numa escada de 0 a 10. Na metade do século passado, ousavam em criar propagandas do Fusca, inclusive "cutucando" as mulheres. Vamos falar um pouco de semântica. Volkswagen significa Carro do Povo em alemão. A empresa sempre usou o termo "A voz do povo é a voz de Deus". Sempre originando e voltando para o Povo. Vale lembrar que essa filosofia foi desenvolvida bem primordialmente, quando o Mundo ainda era repartido pela União Soviética.

Analisando esse conceito, carro do povo é um termo bacana para uma época cuja publicidade não tinha grandes revoluções e o objetivo mais que principal era atingir o publico da forma mais direta possível, sem tanta criatividade de fazê-los pensar. Pode-se dizer que na época, tanto faz quanto tanto fez se a pessoa iria lembrar do comercial ou não, desde que ela lembrasse do produto era extremamente válido. Hoje em dia, as estratégias publicitárias focam o público lembrar do comercial, para depois criar um link para o produto. As coisas mudaram, o mundo também mudou.

Vocês percebem uma relação entre "Carro do Povo" e União Soviética? Pois bem, a Alemanha Oriental pouco coincide com a confusão daquela época, visto que a Volks foi criada na década de 30, na Alemanha nazista. Qual era esse "povo" afinal? O povo comum.

Logo depois da década de 80, quando começou os esboços da Globalização, tudo ficou um pouco mais calmo em termos de movimentação histórica. Até que em meados de 2007, a Volkswagen passa a assinar em baixo do nome com "Das Auto" seu novo Slogan simplificado. Isso em alemão, como anteriormente citado, significa "O carro". Este "O carro" não soa um tanto individual relacionado ao nome "Carro do Povo"?

O site motorauthority divulgou em 2007 detalhes sobre essa adequação da empresa relacionada ao slogan. Por ser uma empresa mundialmente conhecida, não há necessidade de assinar Volkswagen em baixo do emblema, visto que o V e o W que formam o logotipo já dão as caras das iniciais do nome, assim como seria besteira a Apple assinar "Apple Inc" embaixo de todos os logotipos.

Porém.

O fato de assinarem com Slogan chama a atenção. Das Auto é um nome significante e um tanto contraditório relativo ao significado alemão da marca. Imagine dizendo em português "Carro do povo - O carro." Acho um tanto repetitivo e sem fim. Por questão disso, não duvido que a razão da VW se torne um dia Das Auto. Não seria de se impressionar. Do mesmo modo que em 2007 a Apple deixou de ser Apple Computer, Volkswagen pode virar Das Auto.

Até porque, cá entre nós, Essa assinatura é um estudo da reação do público ;)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O fim do ciclo da era Jobs

Pensar diferente, criar algo melhor, que seja simples e fácil de usar. Algo elegante e sofisticado, detalhista porém simples. Frases que lembram a ideia de Steve Jobs, Co-fundador da empresa cuja superação e evolução fora insana.

Pra quem acompanha a Apple há um bom tempo, sabe que nem sempre ela criou produtos encantadores e que quase foi a falência mais de cinquenta vezes. Toda a trajetória da maçã foi um aprendizado, em nome da experiência de usabilidade do cliente final, da praticidade e facilidade no uso de seus aparelhos. Erraram bastante, apostaram em caminhos que não vingaram. Mas acertaram mais. A Apple não é uma empresa do presente, ela sempre visa o que usaremos daqui alguns anos e cria isso pra hoje, como se tivessem uma máquina do tempo.

Steve Jobs sempre foi uma peça importante pra Maçã. Mesmo quando ele esteve fora, criando a NeXT, aprendendo com inumeros erros e tentando fazer dela algo melhor que ele mesmo havia criado, a importância paralela para a Apple foi que a NeXT iria trazer de volta o cérebro da Apple Computer. A Apple tomou decisões arriscadas, marcantes e importantes no decorrer dos anos. Em 97, Jobs retorna a empresa aliada a Microsoft. Em 2000 nasce o sistema operacional pelo qual os conhecemos como o mais seguro do planeta. em 2006, ela deixa a parceria com a IBM e começa a montar Macs com chips Intel.

Ao meu ver, ela mudou um pouco o rumo do seu "nicho". Cinco anos atrás ela era apenas preocupada em fornecer computadores de qualidade para profissionais e pessoas com um estilo de vida (e pensando no iTunes), já que iMacs e Mac Mini era dedicado aos trabalhos caseiros. Hoje ficou um misto, batendo de frente com empresas de PCs e compartilhando espaço em prateleiras de supermercados, além de ter o emblema em quiosques de telefones celular. Não sei o rumo dela daqui em diante, mas a Apple viverá bem sem Jobs no comando. Foi um fim de um ciclo, um importante ciclo na história dos computadores pessoais.

Meus sinceros agradecimentos a Steve. Por mais que não esteja muito ligado a Maçã atualmente, sempre acompanhei e fui muito fã na época que a Apple era mais Apple, e não uma comum-poderosa empresa de tecnologia. Meu PowerMac G5 ficará comigo pra sempre. Será uma lembrança boa de um exemplo de uma época deslumbrante da Apple: Chips bons e design perfeito. E boa sorte, Cook.