quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lesstech, less.

Vocês não acham que está na hora da tecnologia tirar umas férias e deixar as pessoas viverem?

Minha vida profissional se tornou um paradoxo. É estranho falar isso, porque eu gosto de tecnologia e trabalho com tecnologia. Sou desenvolvedor, crio páginas para a internet, programo sua inteligência, complexidade e dinamismo, ajusto sistemas, interfaces de usuário e qualquer meio de comunicação visual. Isso é fruto de pura curiosidade desde quando eu tinha 14 anos e claro, larga experiência com agências de publicidade de pequeno e médio porte.

Desde criança, sempre fui fissurado em chips, luzes, emissores de som, transmissores e qualquer parafernália de silício com chapas de plástico e metal. E essa paixão explodiu positivamente em pelo menos 700% quando eu comecei mexer com computador (aos 13 eu não sabia nem ligar).


Mas cabe a mim, limitar isso nos últimos anos. A tecnologia tem evoluído de uma forma que as pessoas passaram a ser secundárias. Deixei de fazer com que meus olhos brilhassem por qualquer novidade absurda que alguma empresa da área de TI desenvolvesse. Porque estão “despriorizando” pessoas. O último exemplo que me deixou frustrado com o grande salto da tecnologia, o SIRI, aplicativo da Apple para iPhones que fala com você. Você pede uma informação, por exemplo, ele responde. Entre vários recursos absurdos que não deveriam ser aprovados, nem por autoridades, nem pelo público.


Enfim, opiniões a parte, muita gente gosta, mas eu não. Daqui alguns anos quando a ficha cair e perceberem que vocês estão sendo trocados por máquinas, será tarde para pensar em reverter. Mas que fique claro, são opiniões e pontos de vista.


Isso é um paradoxo. Pois como eu posso ser programador e designer, sem ter paixão pelas criaturas de pilha que fazem por ai? É, dessa forma, fica-se um pouco de lado na tribo, o que não é bom para um networking. Mas, design continua sendo minha paixão e minhas máquinas, modernas, mas nem tanto. Fico com computadores que dão conta do trabalho, não com os que acabaram de sair do forno, isso na minha opinião é Status. Mas como já disse, sou apaixonado por design e por carros.


Sempre quis ter um balcão velho e enorme, só para restaurar carros antigos e vendê-los. Mas é algo um tanto distante da realidade, pois exige um grande investimento inicial. Eu já comentei sobre isso no meu texto crise profissionalista.


Mas eu nunca tinha pensado em juntar as duas coisas: Porque não me formar em design e fazer pós em design automotivo?

É isso que eu quero.

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