sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Programar a mente para aceitar as coisas

Você diante de uma situação complicada, pensou em programar seu cérebro para aceitar uma contraditória atitude tomada?

Acontece com todo mundo. Um dia você vai ficar diante de uma situação que deverá escolher uma saída que irá mudar seu futuro, pelo menos por alguns meses. Uma saída irá confortar o seu ego, os seus projetos e sua rotina, mas poderá atrasar, dificultar ou atrapalhar outras coisas, também bastante importantes. Outra saída é deixar tudo isso de lado, sossegar e definir outros critérios, fazendo com que nada nem ninguém seja pressionado ou prejudicado.

Confuso pra você? Imagine pra mim. Isso só foi um exemplo. Para facilitar, vamos falar de consumismo: Um dia você pode estar indeciso entre comprar um PS3 e um XBOX 360. O PS3 vem com BluRay e os games são mais legais, só que são caros e precisa de uma excelente TV para que tudo fique numa qualidade ao patamar do videogame. O XBOX 360 pode se tornar mais divertido que o PS3 comprando o kinect, mas utiliza mídias que em pouco tempo estará obsoleta e seus recursos gráficos não são tão avançados asism. Dúvida cruel para exigentes não é?

Se você escolhe o PS3, adeus ao Kinect. É um sacrifício. E se opta pelo XBOX, adeus mídia do futuro e qualidade arrasadora de deixar os vizinhos babando. Isso se você tiver uma TV de babar. Também é um sacrifício. Ambas as opções são boas, trará benefícios e desvantagens. Mas você deverá escolher apenas um. E não venha com esse pensamento orgulhoso de boy, que posso comprar os dois, o exemplo do videogame é metafórico, estou falando de decisões da vida, porque esta, dinheiro nenhum compra mais de uma opção.

Então vamos supor que eu opte pelo XBOX por determinado motivo. Não é o que eu queria, mas devo ficar com o XBOX por questão de algumas consequências. Mas tendo em mente que um dia eu poderei comprar o PS3.

Fiz uma escolha, não a que eu queria, mas talvez no momento, a que deveria ter feito. Aquele outro lado da cabeça fica martelando "porque não fez aquilo, se é do teu agrado?" Heim? Quem nunca teve dessa?

Se você programar sua mente para aceitar sua decisão, ela vai parar de martelar o rumo que você queria tomar mas não tomou. Se a outra opção é o que você realmente quer, o tempo trará pra você, com dedicação, claro. Meditar um pouco ajuda a fazer a cabeça tirar essa pressão maquiavélica do que você fez ou deixou de fazer.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lesstech, less.

Vocês não acham que está na hora da tecnologia tirar umas férias e deixar as pessoas viverem?

Minha vida profissional se tornou um paradoxo. É estranho falar isso, porque eu gosto de tecnologia e trabalho com tecnologia. Sou desenvolvedor, crio páginas para a internet, programo sua inteligência, complexidade e dinamismo, ajusto sistemas, interfaces de usuário e qualquer meio de comunicação visual. Isso é fruto de pura curiosidade desde quando eu tinha 14 anos e claro, larga experiência com agências de publicidade de pequeno e médio porte.

Desde criança, sempre fui fissurado em chips, luzes, emissores de som, transmissores e qualquer parafernália de silício com chapas de plástico e metal. E essa paixão explodiu positivamente em pelo menos 700% quando eu comecei mexer com computador (aos 13 eu não sabia nem ligar).


Mas cabe a mim, limitar isso nos últimos anos. A tecnologia tem evoluído de uma forma que as pessoas passaram a ser secundárias. Deixei de fazer com que meus olhos brilhassem por qualquer novidade absurda que alguma empresa da área de TI desenvolvesse. Porque estão “despriorizando” pessoas. O último exemplo que me deixou frustrado com o grande salto da tecnologia, o SIRI, aplicativo da Apple para iPhones que fala com você. Você pede uma informação, por exemplo, ele responde. Entre vários recursos absurdos que não deveriam ser aprovados, nem por autoridades, nem pelo público.


Enfim, opiniões a parte, muita gente gosta, mas eu não. Daqui alguns anos quando a ficha cair e perceberem que vocês estão sendo trocados por máquinas, será tarde para pensar em reverter. Mas que fique claro, são opiniões e pontos de vista.


Isso é um paradoxo. Pois como eu posso ser programador e designer, sem ter paixão pelas criaturas de pilha que fazem por ai? É, dessa forma, fica-se um pouco de lado na tribo, o que não é bom para um networking. Mas, design continua sendo minha paixão e minhas máquinas, modernas, mas nem tanto. Fico com computadores que dão conta do trabalho, não com os que acabaram de sair do forno, isso na minha opinião é Status. Mas como já disse, sou apaixonado por design e por carros.


Sempre quis ter um balcão velho e enorme, só para restaurar carros antigos e vendê-los. Mas é algo um tanto distante da realidade, pois exige um grande investimento inicial. Eu já comentei sobre isso no meu texto crise profissionalista.


Mas eu nunca tinha pensado em juntar as duas coisas: Porque não me formar em design e fazer pós em design automotivo?

É isso que eu quero.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma utilidade melhor para a internet

Tive uma ideia não nova, nem revolucionária, tampouco criativa: Mas poderia ser levada a sério

A internet tem um milhão de funcionalidades, certo? Porém, a que mais consome o tempo e motores dos browsers é a informação. Bilhões de blogs, gente se passando por jornalista, virando designer por ter um flickr bacana e um facebook descolado. Mas é a comunicação, gente interagindo com gente produzindo e copiando informação. Resumindo: Antes você buscava informação, agora a informação chega até você.

Um lado bacana na internet que considero é o armazenamento de arquivos. Claro, milhões de pessoas fazem downloads, mas, não é exatamente disso que estou falando, nem tanto de Cloud Computers. Vou citar uma situação que acabou de acontecer comigo.

Eu tenho um Powerbook de 17", lindo, todo original e bem conservado. E fiz questão de manter as originalidades dele também no software, está rodando Panther Mas eu não tenho os CDs de instalação, pois já fiz várias mudanças (de lugar, SP, PR ~ PR - SP) e o meu personal stuff ficou bem bagunçado, diga-se de passagem.

Dando um trato no notebook, resolvi instalar o OpenOffice, um bom editor faz-tudo, já que o iWork do macbook não roda no mac PowerPC. Mas a triste notícia: Eu precisava do X11 instalado. E cadê os CDs?

Fuçando por ai em sites nerds, encontrei um que possuia o X11 para baixar, disponível na versão do meu OS. Maravilha! Baixei, instalei e agora o OpenOffice funciona bem.

Já precisei também no Windows, ter que baixar algumas DLLs, achei facilmente em alguns sites. Isso é legal, um bom conteúdo fornecido.

Por isso acho que as empresas grandes deveriam disponibilizar essas "partes" dos seus softwares para a internet, pois iria facilitar e muito a vida das pessoas. Pelo rumo que tudo está tomando (aluguel de filmes pela internet, download de midias, etc) acredito que 99% dos softwares estarão na rede em um futuro próximo. Isso poderia desfocar um pouco o centro de informações "jornalísticas" na web não é?

Mediciona Automatizada? Melhor não!

Vendo algumas notícias, novidades e ideias por aí na internet, encontrei um artigo que me chamou a atenção, porém não que seu conteúdo seja do meu agrado, assim dizendo. O texto ficou excelente, escrito por Dagomir Marquezi, da equipe da INFO. Ele fala sobre 2031, como uma viagem no espaço, de como seria nosso futuro, óbvio. Mas o que mais me amedrontou deixou impressionado foi a parte que fala da Medicina automatizada, onde praticamente robôs fazem o trabalho de médicos. Segue o trecho:


"[...] O troninho virou um laboratório automático. Há 20 anos eu fazia checkups anuais. Em 2031, são vários ao dia. Cada vez que se vai ao banheiro fazemos um exame básico. Os resultados — níveis de ureia, contagem de colesterol e gordura — aparecem na tela em minutos. No chuveiro esterilizante vejo que meu PPSN já cicatrizou por baixo da pele do meu braço esquerdo. O PPSN checa minhas condições cerebrais e cardiorrespiratórias a cada 60 segundos. E manda as informações para o sistema geral de monitoramento de saúde. Boa parte da medicina preventiva hoje está automatizada. Médicos só entram em ação quando uma intervenção direta é necessária.



A pergunta inevitável: e o câncer? Não existe ainda uma vacina. Mas tumores podem ser detectados tão no início que raramente escapam de uma intervenção local. Ontem tomei minha EndoScan. É uma pílula que filma você por dentro. Esse procedimento é executado uma vez por mês. A EndoScan não precisa ser recuperada. Ela transmite os dados coletados e vai para o desfragmentador. Essa é outra novidade: não existe mais rede de esgoto ou coleta de lixo. Desfragmentadores são equipamentos obrigatórios. O lixo produzido numa residência não sai da residência."

Apesar de ser interessante, não acho uma boa ideia pro nosso futuro. O que vocês acham?