segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que eu escolheria um Carrera GT

Sei que entre uma Ferrari, Lamborghini e um Porsche, você certamente escolheria um das duas primeiras. Eu ficaria com o último, tenho 10 razões para isso.

Se você tivesse um milhão e meio de reais, mas que pudesse usar esse dinheiro para comprar um carro, qual modelo você escolheria? Fiz essa pergunta para alguns amigos e conhecidos. Todos eles escolheram Ferrari, Lamborghini e apenas um ficou com Maserati. Os modelos variaram entre Enzo, 360 Spyder, Gallardo, Murcielágo, GranTurismo... E então eu perguntei: E Porsche? ninguém compraria um? Rebaixaram o Porsche a nível de Volksvagen como resposta. Até mesmo Elder, conhecedor nato de várias marcas e modelos, não quis saber do Porsche.

Acontece que... Não é apenas um Porsche. É um Carrera GT. É mais que um carro, muito mais. Em baixo de sua carroceria compostar por pouco mais de mil peças, existe um motor com tecnologia de corrida intensa. O Porsche GT1, vencedor disputado da corrida de Le Mans em 98. Eles conseguiram fazer um carro "de rua" com a mesma tecnologia de carros de corridas insanas. Soube de sortudos donos de um desse, que preferiu não por som no carro, para ouvir o motor roncar. "Issaê!".

Acha pouco? Agora vem, meus dez motivos.

1- Modelo único, infelizmente descontinuado em 2006. Fabricado em Leipzig, tecnologia totalmente alemã;
2 - Os Designers do Carrera GT se inspiraram no GT1, protótipo vencedor da corrida francesa de Le Mans em 1998;
3 - A estrutura de sua carroceria é cuidadosamente dedicada, se desmontada, rende um catalogo de mais de mil peças;
4 - Tecnologia que influencia na direção: Monobloco de fibra de carbono, freios a disco de cerâmica com ABS e pistão de freio idêntico ao do GT1, ou seja, o bichinho é pra por medo nas estradas mesmo;
5 - Tem uma traseira linda, um conceito de design fora do padrão, não é atoa que foi descontinuado. Aerofólio levanta sozinho se o vento fizer muita pressão;
6 - Essa assinatura na traseira é efeito de orgulho;
7 - Um V10 dedicado que chega alcançar 210 mp/h (algo entre 337 km/h)
8 - Há 1500 unidades do Carrera GT no mundo, se você ter o privilégio de dirigir um, wow!;
9 - A carroceria foi feita pela ATR, empresa que também faz para Ferrari e F1;
10 - Por último, todo o material interior é feito em Kelvar, um material especial que não quebra em caso de acidente.

Eaí, ficaria com a Ferrari? ;)
Ficou interessado? aproveita que tem gente vendendo. Não recuso presente! =D

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que aconteceu com as redes sociais?

Há pouco tempo, visitei a página de Mark Zuckerberg no próprio Facebook, e notei que sua auto-descrição continha a seguinte frase: "I'm trying to make the world a more open place by helping people connect and share." (Tento fazer do mundo um lugar mais aberto para ajudar as pessoas se comunicarem e compartilharem).

Se isto for verdade, o que eu não duvido que seja, hoje o foco da web não está direcionado para o caminho que os gênios da internet imaginaram ou esperavam que estaria. Ter um perfil em uma rede social hoje, já não é mais sinônimo de "hum, sou moderno" como soava cinco anos atrás. Se você tem um cadastro no Facebook, Orkut, Myspace, enfim, significa que você está no caminho dessa era, ou seja, é querendo ou não, um viciado em internet. Cordial desculpas, àqueles que se ofenderam, mas parem para pensar no tempo que vocês perdem diante de uma tela de computador, atualizando ou vendo as páginas dos outros. Os próprias amantes das redes sociais se consideram viciados neste serviço e agem como se fosse comum ou como se este vício não fizesse qualquer mal.

Como qualquer vício, faz mal sim. Voltando no ponto anterior, a indagação é: O que aconteceu, para que esses serviços tomassem um rumo diferente? Tendo como base a ideia do Facebook: Sua principal ideia era, na verdade, fazer com que as pessoas melhor se conhecessem e se encontrasse depois, pessoalmente, vivessem, teriam um perfil na rede apenas para complementar mais uma forma de contato. O que aconteceu é que as pessoas deixaram de se encontrar pessoalmente, em virtude de algum motivo do qual ninguém sabe o qual, para ficar quase 100% do seu tempo livre trancados nessas redes sociais. E isso gera um leque de acontecimentos. O mais comum no Brasil: As pessoas estão adaptando sua linguagem, escrevendo do jeito que bem entender, sem respeitar a norma culta da língua brasileira. Aproveitando a ocasião, eu acho sem moral, aquele que se considera tão brasileiro, tão patriota, que mal sabe falar e escrever a própria língua do modo como ela deve ser.

– Sou mais brasileiro que muita gente, sem mesmo ter patriotismo!

Vou dar uma dica, mas duvido que alguém queira aceitar. Use menos redes sociais, pelo menos por um tempo. Tente viver sem, ou fazer valer a frase do Mark. E veja se sua vida não fica mais leve. As vezes até o tédio vai embora...

... Ou vem com tudo, se você acha que a ilusão de ser popular na internet te faz uma pessoa melhor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Acesso controlado


Consegui, com esforço de meses, controlar meu acesso à internet. Engano seu, ao saber que sou webdesigner, acredita que passo minhas 8 horas de trabalho online. Não precisa estar online para criar sites.

Estudo muito sobre minha profissão, a maior parte offline. Estou devorando um livro chamado "The non-designer's type book", que ganhei do meu boss from Uinted Kingdom. A vida offline é melhor, mais saudável. Claro que um pouco de online faz bem, mas um pouco.

Meu tempo online é dedicado a conversas com minha namorada, projetos pessoais (Tedd) e blogs de design. E, claro, do brilhante jornalista Paulo Nogueira.

Controlar o tempo on/offline é saudável.

- A vida dentro de uma tela de pixels, na verdade não é vida.

domingo, 15 de maio de 2011

Mega ou megas?

5 mega ou 5 megas?

Noutro dia, um amigo preocupado com erros de escrita em anúncios publicitários, fez a seguinte observação: 5 mega ou 5 megas? Havia determinada empresa de internet errado graficamente um outdoor?

Bom, não sou especialista nem expert na língua pátria, mas vamos então observar algumas sintaxes. Mega é uma abreviação da palavra megabyte. Se você conduz isso ao plural, ou seja, seguindo o exemplo 5, a palavra se torna megabytes. Logo, não necessita de mais um S, mesmo que abreviada. Por ser uma palavra inglesa, a adoção do termo "mega" é das bandas de cá. Se fosse em sua real pronúncia, muito provavelmente seria "five megabytes" ou simplesmente "5 mb". Por ser uma livre adaptação do termo, não há erro de ortografia escrever 5 mega, já que é uma abreviação. Errado seria dizer por extenso sem S "5 megabyte".

Mas podemos analizar caso a caso. Se estamos falando de megabyte, um termo típico de informática, não há crise se for abreviado e utilizado dessa forma, enquanto acompanhando de um algarismo . Mas pondo em prática a norma culta brasileira, se utilizado um termo que chame números de forma extensa sem especificar, como por exemplo "alguns mega de memória"; fica feio não é mesmo? O sujeito da oração é mega e não é único, aqui aplica-se normalmente a regra gramatical. Deve-se usar o S ao fim dessa palavra na condição descrita acima, ficando então "Alguns megas de memória".

Falou Diego?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SS e RMS, no fundo é a mesma coisa

Já postei aqui várias vezes, chamando navios por "SS" ou "RMS". Já chamei "SS Titanic" e "RMS Titanic". Mas não há notável diferença entre as siglas, elas significam a mesma coisa, a diferença é quando aplicar cada uma.

SS significa "Steamship", ou seja, navio a vapor.

RMS significa "Royal Mail Steamship", ou seja, navio a vapor classificado para transportar passageiros e cargas.

Quando utilizar cada sigla? depende do que se diz. Para mencionar apenas um navio diante de uma história, não há problemas em mencionar "SS Titanic", no caso de explicação técnica ou assunto mais afundo, poderia usar RMS.

Mas no geral, é a mesma coisa.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Enlace dos anos 80

Tem algo enlaçado nos anos 80 que me chama a atenção. Não vivi, mas tenho um momento anos 80 na minha vida: Livro: A ira dos Anjos; Música: Take on me - A-ha; Filme: Dirty Dance.

É uma sensação estranha, boa, mas estranha. Tenho histórias sobre a década de 1980 arquivadas; lidas por revistas, ou ouvidas por quem viveu. E todas boas, bastante boas. Tem coisas que se não tivesse mudado, talvez minha visão do mundo não seria tão ruim. Talvez eu não seria tão exigente, talvez eu não reclamaria de tanta coisa. As pessoas nos anos 80 tinham maior facilidade para aceitar as coisas. Um disco de Vinil é caro, se não posso comprar, paciência. Era assim, não tinha o que fazer, hoje tudo se dá um jeito, se você não pode comprar um disco original, você vai na internet e acha o que quer. Se não pode comprar algo caro, você divide em inúmeras vezes, mas compra. Essa facilidade me irrita, me encomoda.

Nos anos 80, você aprendia as coisas pra valer. Ou virava um burro de verdade, não tinha como esconder. Hoje você tem o Google, seu escudo intelectual. Você pode não saber de nada, mas demonstra ser um cara super intelectual. Naquela época, ou você sabia ou não sabia nada.

Tinha mais vida. Tinha mais contato físico, mais telefone, mais cartinhas, mais romance. Nada de telinhas dentro de bolsos, telonas nas salas e mais telinhas em cantos de lanchonetes. Televisão era algo bom, porem não muito essencial. Era melhor uma lambreta, uma jaqueta de couro e um poster do The Doors na sua parede para sua mãe te chamar de revoltado.

Pra ler você tinha que abrir um livro, pegar um caderno, uma revista, um jornal. Tinha que aguentar as letras com serifas borradas e não podia reclamar da qualidade das fotos, a culpa é da revelação. E pra escrever, bem, se tivesse letra feia levava reguada na mão até aprender. E abrisse a boca pra reclamar, apanhava mais. Hoje isso não existe. O mimo que o governo criou, chamando de leis, transformou as pessoas. A disciplina pouco se aplica, pouco se define o que é respeito diante de uma hierarquia. Não existe mais o respeito pelo professor como deveria, ser considerado como mestre, por mais chato e insuportável que ele pudesse ser. Antes tinha respeito, pelo menos aparente.

Tinha que acordar mais cedo pra ligar os carros a alcool no inverno. Esquentar o motor, puxar o afogador caso ele morresse. EMBREAGEM EXISTIA E CONTRA-GIRO TAMBÉM. Carro carburado e motor forte pra impressionar as gatinhas. Ford Escort brigando de frente com o Kadet, e era a sensação do momento. Carro que recolhia a antena sozinho era coisa de outro mundo. E era legal, muito legal. Odeio transmissão automática, odeio computador de bordo, odeio marcador de velocidade digital, isolamento de som interno... Quero ouvir o ronco do motor, o barulho da mudança de marcha, quero sentir o carro andar, não quero que ele dirija por mim.

Nas casas de baladerios, tocava New Order, Erasure, Depeche Mode, A-ha, Abba. E isso quando o rock não comandava pra valer. Independente do gosto, a qualidade sonora era culta. New Order, apesar de um pouco modinha em uma época, tem musica boa pra caramba. E quem viveu, diga se não se lembra da Broken Wings, Bizarre love Triangle, A little respect, Maniac... Com os clássicos chiados do vinil, ou os barulhos estranhos feito pela fita em seu walkman. Ou aquele cheiro de fusível recheado de óleo, do seu aparelho de som super forte, que a luz do indicador ficava tremendo até ele esquentar.

As garotas vestiam saias curtas, colocavam roupas sensuais e não eram tão extravagantes. A época tinha controle, tinha impacto, no geral tinha a cabeça no lugar. Não é o mesmo que hoje. Mulher que namorasse tinha respeito, na maioria, era respeitada.

Não tinha essa de o talentoso desconhecido. Pra ser reconhecido tinha que ralar um monte, não como hoje, porque alguém tem um blog de sucesso se considera o tal, porque tem um super blog. Fama tinha feeling, tinha sacrificio, tnha dom. Tinha que saber fazer alguma coisa relevante, legal, não apenas escrever bobagem pra todo mundo rir.

Receber carta tinha um feeling. O coração disparava, o toque do papel louco para abrir pra ver o que estava escrito. O cheiro de carta, aquela coisa de receber uma correspondência. Coisa real.

O mundo era real. E está deixando de ser. Infelizmente. As pessoas estão migrando sua vida pra dentro de um browser. E que me chamem de radical, mas to ficando de saco cheio de tecnologia.

terça-feira, 10 de maio de 2011

"Crise profissionalista"

Todo mundo passou por isso, eu acho.

Chega uma hora na sua vida que opções não te complementam mais: Você precisa escolher, entre tantas opções, uma só. Pra muitos é dificil, pra alguns nem tanto. Conheço gente que nasceu apaixonada por uma profssião e nunca mudou de ideia, certamente jamais teve esse problema, que chamo de "crise profissionalista". Mas pra quem gosta de vários ramos, o bicho pega. Eu fico olhando pra quatro horizontes e me perco para qual eu irei. Gosto de carros, navios, programação de internet e cérebro psicologia.

Carros

Meu sonho desse horizonte era ter um galpão enorme do qual eu iria apenas mexer com carrões antigos. Isso mesmo, pegar os escombros de ferro velho e transformá-los em verdadeiros monumentos esculpidos que fazem brilhar os olhos. Pra isso não precisa só de paixão, se assim fosse já o teria feito. Precisa de capita grande pra começar, o que complica a coisa. E nem sempre o retorno é sustentável. Se você for profissional da area, let me know.

Navios

Amo de paixão. Quase prestei engenharia naval, me preparei, fiz kumon de matemática e desisti. Acho legal falar sobre engenharia, teorias e como funciona, mas eu ficaria na parte de ideias, não de engenharia em si. Queria talvez desenvolver padrões, design de cascos e tecnologias legais para navios de grande porte. Mas eu não teria tempo nem pra respirar direito.

Programação de internet

Minha atual função. Faço layouts de sites, transformo em css e os programo, crio dinamicamente em PHP, converto para Wordpress ou deixo estático mesmo. Adoro o que faço, gosto muito de criar esse tipo de coisa, me sinto bem fazendo isso. Mas se eu pudesse ficar nesta area ganhando bem com horário fixo, certamente ficaria neste ramo.

Psicologia

O que pretendo me formar. Gosto de vertentes voltadas pra psicanálise, amo estudar o comportamento da mente humana e pesquisas sobre o que influencia na resposta do corpo e atividades mentais. Atualmente é a minha opção escolhida. Espero me dar bem.