sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que aconteceu com as redes sociais?

Há pouco tempo, visitei a página de Mark Zuckerberg no próprio Facebook, e notei que sua auto-descrição continha a seguinte frase: "I'm trying to make the world a more open place by helping people connect and share." (Tento fazer do mundo um lugar mais aberto para ajudar as pessoas se comunicarem e compartilharem).

Se isto for verdade, o que eu não duvido que seja, hoje o foco da web não está direcionado para o caminho que os gênios da internet imaginaram ou esperavam que estaria. Ter um perfil em uma rede social hoje, já não é mais sinônimo de "hum, sou moderno" como soava cinco anos atrás. Se você tem um cadastro no Facebook, Orkut, Myspace, enfim, significa que você está no caminho dessa era, ou seja, é querendo ou não, um viciado em internet. Cordial desculpas, àqueles que se ofenderam, mas parem para pensar no tempo que vocês perdem diante de uma tela de computador, atualizando ou vendo as páginas dos outros. Os próprias amantes das redes sociais se consideram viciados neste serviço e agem como se fosse comum ou como se este vício não fizesse qualquer mal.

Como qualquer vício, faz mal sim. Voltando no ponto anterior, a indagação é: O que aconteceu, para que esses serviços tomassem um rumo diferente? Tendo como base a ideia do Facebook: Sua principal ideia era, na verdade, fazer com que as pessoas melhor se conhecessem e se encontrasse depois, pessoalmente, vivessem, teriam um perfil na rede apenas para complementar mais uma forma de contato. O que aconteceu é que as pessoas deixaram de se encontrar pessoalmente, em virtude de algum motivo do qual ninguém sabe o qual, para ficar quase 100% do seu tempo livre trancados nessas redes sociais. E isso gera um leque de acontecimentos. O mais comum no Brasil: As pessoas estão adaptando sua linguagem, escrevendo do jeito que bem entender, sem respeitar a norma culta da língua brasileira. Aproveitando a ocasião, eu acho sem moral, aquele que se considera tão brasileiro, tão patriota, que mal sabe falar e escrever a própria língua do modo como ela deve ser.

– Sou mais brasileiro que muita gente, sem mesmo ter patriotismo!

Vou dar uma dica, mas duvido que alguém queira aceitar. Use menos redes sociais, pelo menos por um tempo. Tente viver sem, ou fazer valer a frase do Mark. E veja se sua vida não fica mais leve. As vezes até o tédio vai embora...

... Ou vem com tudo, se você acha que a ilusão de ser popular na internet te faz uma pessoa melhor.

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