sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Programar a mente para aceitar as coisas

Você diante de uma situação complicada, pensou em programar seu cérebro para aceitar uma contraditória atitude tomada?

Acontece com todo mundo. Um dia você vai ficar diante de uma situação que deverá escolher uma saída que irá mudar seu futuro, pelo menos por alguns meses. Uma saída irá confortar o seu ego, os seus projetos e sua rotina, mas poderá atrasar, dificultar ou atrapalhar outras coisas, também bastante importantes. Outra saída é deixar tudo isso de lado, sossegar e definir outros critérios, fazendo com que nada nem ninguém seja pressionado ou prejudicado.

Confuso pra você? Imagine pra mim. Isso só foi um exemplo. Para facilitar, vamos falar de consumismo: Um dia você pode estar indeciso entre comprar um PS3 e um XBOX 360. O PS3 vem com BluRay e os games são mais legais, só que são caros e precisa de uma excelente TV para que tudo fique numa qualidade ao patamar do videogame. O XBOX 360 pode se tornar mais divertido que o PS3 comprando o kinect, mas utiliza mídias que em pouco tempo estará obsoleta e seus recursos gráficos não são tão avançados asism. Dúvida cruel para exigentes não é?

Se você escolhe o PS3, adeus ao Kinect. É um sacrifício. E se opta pelo XBOX, adeus mídia do futuro e qualidade arrasadora de deixar os vizinhos babando. Isso se você tiver uma TV de babar. Também é um sacrifício. Ambas as opções são boas, trará benefícios e desvantagens. Mas você deverá escolher apenas um. E não venha com esse pensamento orgulhoso de boy, que posso comprar os dois, o exemplo do videogame é metafórico, estou falando de decisões da vida, porque esta, dinheiro nenhum compra mais de uma opção.

Então vamos supor que eu opte pelo XBOX por determinado motivo. Não é o que eu queria, mas devo ficar com o XBOX por questão de algumas consequências. Mas tendo em mente que um dia eu poderei comprar o PS3.

Fiz uma escolha, não a que eu queria, mas talvez no momento, a que deveria ter feito. Aquele outro lado da cabeça fica martelando "porque não fez aquilo, se é do teu agrado?" Heim? Quem nunca teve dessa?

Se você programar sua mente para aceitar sua decisão, ela vai parar de martelar o rumo que você queria tomar mas não tomou. Se a outra opção é o que você realmente quer, o tempo trará pra você, com dedicação, claro. Meditar um pouco ajuda a fazer a cabeça tirar essa pressão maquiavélica do que você fez ou deixou de fazer.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lesstech, less.

Vocês não acham que está na hora da tecnologia tirar umas férias e deixar as pessoas viverem?

Minha vida profissional se tornou um paradoxo. É estranho falar isso, porque eu gosto de tecnologia e trabalho com tecnologia. Sou desenvolvedor, crio páginas para a internet, programo sua inteligência, complexidade e dinamismo, ajusto sistemas, interfaces de usuário e qualquer meio de comunicação visual. Isso é fruto de pura curiosidade desde quando eu tinha 14 anos e claro, larga experiência com agências de publicidade de pequeno e médio porte.

Desde criança, sempre fui fissurado em chips, luzes, emissores de som, transmissores e qualquer parafernália de silício com chapas de plástico e metal. E essa paixão explodiu positivamente em pelo menos 700% quando eu comecei mexer com computador (aos 13 eu não sabia nem ligar).


Mas cabe a mim, limitar isso nos últimos anos. A tecnologia tem evoluído de uma forma que as pessoas passaram a ser secundárias. Deixei de fazer com que meus olhos brilhassem por qualquer novidade absurda que alguma empresa da área de TI desenvolvesse. Porque estão “despriorizando” pessoas. O último exemplo que me deixou frustrado com o grande salto da tecnologia, o SIRI, aplicativo da Apple para iPhones que fala com você. Você pede uma informação, por exemplo, ele responde. Entre vários recursos absurdos que não deveriam ser aprovados, nem por autoridades, nem pelo público.


Enfim, opiniões a parte, muita gente gosta, mas eu não. Daqui alguns anos quando a ficha cair e perceberem que vocês estão sendo trocados por máquinas, será tarde para pensar em reverter. Mas que fique claro, são opiniões e pontos de vista.


Isso é um paradoxo. Pois como eu posso ser programador e designer, sem ter paixão pelas criaturas de pilha que fazem por ai? É, dessa forma, fica-se um pouco de lado na tribo, o que não é bom para um networking. Mas, design continua sendo minha paixão e minhas máquinas, modernas, mas nem tanto. Fico com computadores que dão conta do trabalho, não com os que acabaram de sair do forno, isso na minha opinião é Status. Mas como já disse, sou apaixonado por design e por carros.


Sempre quis ter um balcão velho e enorme, só para restaurar carros antigos e vendê-los. Mas é algo um tanto distante da realidade, pois exige um grande investimento inicial. Eu já comentei sobre isso no meu texto crise profissionalista.


Mas eu nunca tinha pensado em juntar as duas coisas: Porque não me formar em design e fazer pós em design automotivo?

É isso que eu quero.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma utilidade melhor para a internet

Tive uma ideia não nova, nem revolucionária, tampouco criativa: Mas poderia ser levada a sério

A internet tem um milhão de funcionalidades, certo? Porém, a que mais consome o tempo e motores dos browsers é a informação. Bilhões de blogs, gente se passando por jornalista, virando designer por ter um flickr bacana e um facebook descolado. Mas é a comunicação, gente interagindo com gente produzindo e copiando informação. Resumindo: Antes você buscava informação, agora a informação chega até você.

Um lado bacana na internet que considero é o armazenamento de arquivos. Claro, milhões de pessoas fazem downloads, mas, não é exatamente disso que estou falando, nem tanto de Cloud Computers. Vou citar uma situação que acabou de acontecer comigo.

Eu tenho um Powerbook de 17", lindo, todo original e bem conservado. E fiz questão de manter as originalidades dele também no software, está rodando Panther Mas eu não tenho os CDs de instalação, pois já fiz várias mudanças (de lugar, SP, PR ~ PR - SP) e o meu personal stuff ficou bem bagunçado, diga-se de passagem.

Dando um trato no notebook, resolvi instalar o OpenOffice, um bom editor faz-tudo, já que o iWork do macbook não roda no mac PowerPC. Mas a triste notícia: Eu precisava do X11 instalado. E cadê os CDs?

Fuçando por ai em sites nerds, encontrei um que possuia o X11 para baixar, disponível na versão do meu OS. Maravilha! Baixei, instalei e agora o OpenOffice funciona bem.

Já precisei também no Windows, ter que baixar algumas DLLs, achei facilmente em alguns sites. Isso é legal, um bom conteúdo fornecido.

Por isso acho que as empresas grandes deveriam disponibilizar essas "partes" dos seus softwares para a internet, pois iria facilitar e muito a vida das pessoas. Pelo rumo que tudo está tomando (aluguel de filmes pela internet, download de midias, etc) acredito que 99% dos softwares estarão na rede em um futuro próximo. Isso poderia desfocar um pouco o centro de informações "jornalísticas" na web não é?

Mediciona Automatizada? Melhor não!

Vendo algumas notícias, novidades e ideias por aí na internet, encontrei um artigo que me chamou a atenção, porém não que seu conteúdo seja do meu agrado, assim dizendo. O texto ficou excelente, escrito por Dagomir Marquezi, da equipe da INFO. Ele fala sobre 2031, como uma viagem no espaço, de como seria nosso futuro, óbvio. Mas o que mais me amedrontou deixou impressionado foi a parte que fala da Medicina automatizada, onde praticamente robôs fazem o trabalho de médicos. Segue o trecho:


"[...] O troninho virou um laboratório automático. Há 20 anos eu fazia checkups anuais. Em 2031, são vários ao dia. Cada vez que se vai ao banheiro fazemos um exame básico. Os resultados — níveis de ureia, contagem de colesterol e gordura — aparecem na tela em minutos. No chuveiro esterilizante vejo que meu PPSN já cicatrizou por baixo da pele do meu braço esquerdo. O PPSN checa minhas condições cerebrais e cardiorrespiratórias a cada 60 segundos. E manda as informações para o sistema geral de monitoramento de saúde. Boa parte da medicina preventiva hoje está automatizada. Médicos só entram em ação quando uma intervenção direta é necessária.



A pergunta inevitável: e o câncer? Não existe ainda uma vacina. Mas tumores podem ser detectados tão no início que raramente escapam de uma intervenção local. Ontem tomei minha EndoScan. É uma pílula que filma você por dentro. Esse procedimento é executado uma vez por mês. A EndoScan não precisa ser recuperada. Ela transmite os dados coletados e vai para o desfragmentador. Essa é outra novidade: não existe mais rede de esgoto ou coleta de lixo. Desfragmentadores são equipamentos obrigatórios. O lixo produzido numa residência não sai da residência."

Apesar de ser interessante, não acho uma boa ideia pro nosso futuro. O que vocês acham?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De Volkswagen a Das Auto

Porque a Alemã anda assinando os comerciais apenas como Das Auto?

Ontem foi um raro dia em que estava assistindo TV. Então passando um comercial da Volkswagen, percebi que ele termina com o logo da empresa e assinado em baixo: Das Auto.
Pensei: Oras, estaria a volkswagen mudando seu nome? Atualmente, Das Auto é seu Slogan. Pensando no lado histórico, Das Auto não é simplesmente um Slogan.

É comum, algumas empresas durante o decorrer dos anos, adotarem um padrão diferenciado ou algumas alterações. Exemplo: Um dia a FEDEX foi Federal Express. Nada melhor que facilitar o nome para o público, certo? Pois bem. Voltemos ao caso da Volks. Diga-se que é uma empresa, cuja estratégia publicitária tem nota 11 numa escada de 0 a 10. Na metade do século passado, ousavam em criar propagandas do Fusca, inclusive "cutucando" as mulheres. Vamos falar um pouco de semântica. Volkswagen significa Carro do Povo em alemão. A empresa sempre usou o termo "A voz do povo é a voz de Deus". Sempre originando e voltando para o Povo. Vale lembrar que essa filosofia foi desenvolvida bem primordialmente, quando o Mundo ainda era repartido pela União Soviética.

Analisando esse conceito, carro do povo é um termo bacana para uma época cuja publicidade não tinha grandes revoluções e o objetivo mais que principal era atingir o publico da forma mais direta possível, sem tanta criatividade de fazê-los pensar. Pode-se dizer que na época, tanto faz quanto tanto fez se a pessoa iria lembrar do comercial ou não, desde que ela lembrasse do produto era extremamente válido. Hoje em dia, as estratégias publicitárias focam o público lembrar do comercial, para depois criar um link para o produto. As coisas mudaram, o mundo também mudou.

Vocês percebem uma relação entre "Carro do Povo" e União Soviética? Pois bem, a Alemanha Oriental pouco coincide com a confusão daquela época, visto que a Volks foi criada na década de 30, na Alemanha nazista. Qual era esse "povo" afinal? O povo comum.

Logo depois da década de 80, quando começou os esboços da Globalização, tudo ficou um pouco mais calmo em termos de movimentação histórica. Até que em meados de 2007, a Volkswagen passa a assinar em baixo do nome com "Das Auto" seu novo Slogan simplificado. Isso em alemão, como anteriormente citado, significa "O carro". Este "O carro" não soa um tanto individual relacionado ao nome "Carro do Povo"?

O site motorauthority divulgou em 2007 detalhes sobre essa adequação da empresa relacionada ao slogan. Por ser uma empresa mundialmente conhecida, não há necessidade de assinar Volkswagen em baixo do emblema, visto que o V e o W que formam o logotipo já dão as caras das iniciais do nome, assim como seria besteira a Apple assinar "Apple Inc" embaixo de todos os logotipos.

Porém.

O fato de assinarem com Slogan chama a atenção. Das Auto é um nome significante e um tanto contraditório relativo ao significado alemão da marca. Imagine dizendo em português "Carro do povo - O carro." Acho um tanto repetitivo e sem fim. Por questão disso, não duvido que a razão da VW se torne um dia Das Auto. Não seria de se impressionar. Do mesmo modo que em 2007 a Apple deixou de ser Apple Computer, Volkswagen pode virar Das Auto.

Até porque, cá entre nós, Essa assinatura é um estudo da reação do público ;)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O fim do ciclo da era Jobs

Pensar diferente, criar algo melhor, que seja simples e fácil de usar. Algo elegante e sofisticado, detalhista porém simples. Frases que lembram a ideia de Steve Jobs, Co-fundador da empresa cuja superação e evolução fora insana.

Pra quem acompanha a Apple há um bom tempo, sabe que nem sempre ela criou produtos encantadores e que quase foi a falência mais de cinquenta vezes. Toda a trajetória da maçã foi um aprendizado, em nome da experiência de usabilidade do cliente final, da praticidade e facilidade no uso de seus aparelhos. Erraram bastante, apostaram em caminhos que não vingaram. Mas acertaram mais. A Apple não é uma empresa do presente, ela sempre visa o que usaremos daqui alguns anos e cria isso pra hoje, como se tivessem uma máquina do tempo.

Steve Jobs sempre foi uma peça importante pra Maçã. Mesmo quando ele esteve fora, criando a NeXT, aprendendo com inumeros erros e tentando fazer dela algo melhor que ele mesmo havia criado, a importância paralela para a Apple foi que a NeXT iria trazer de volta o cérebro da Apple Computer. A Apple tomou decisões arriscadas, marcantes e importantes no decorrer dos anos. Em 97, Jobs retorna a empresa aliada a Microsoft. Em 2000 nasce o sistema operacional pelo qual os conhecemos como o mais seguro do planeta. em 2006, ela deixa a parceria com a IBM e começa a montar Macs com chips Intel.

Ao meu ver, ela mudou um pouco o rumo do seu "nicho". Cinco anos atrás ela era apenas preocupada em fornecer computadores de qualidade para profissionais e pessoas com um estilo de vida (e pensando no iTunes), já que iMacs e Mac Mini era dedicado aos trabalhos caseiros. Hoje ficou um misto, batendo de frente com empresas de PCs e compartilhando espaço em prateleiras de supermercados, além de ter o emblema em quiosques de telefones celular. Não sei o rumo dela daqui em diante, mas a Apple viverá bem sem Jobs no comando. Foi um fim de um ciclo, um importante ciclo na história dos computadores pessoais.

Meus sinceros agradecimentos a Steve. Por mais que não esteja muito ligado a Maçã atualmente, sempre acompanhei e fui muito fã na época que a Apple era mais Apple, e não uma comum-poderosa empresa de tecnologia. Meu PowerMac G5 ficará comigo pra sempre. Será uma lembrança boa de um exemplo de uma época deslumbrante da Apple: Chips bons e design perfeito. E boa sorte, Cook.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que eu escolheria um Carrera GT

Sei que entre uma Ferrari, Lamborghini e um Porsche, você certamente escolheria um das duas primeiras. Eu ficaria com o último, tenho 10 razões para isso.

Se você tivesse um milhão e meio de reais, mas que pudesse usar esse dinheiro para comprar um carro, qual modelo você escolheria? Fiz essa pergunta para alguns amigos e conhecidos. Todos eles escolheram Ferrari, Lamborghini e apenas um ficou com Maserati. Os modelos variaram entre Enzo, 360 Spyder, Gallardo, Murcielágo, GranTurismo... E então eu perguntei: E Porsche? ninguém compraria um? Rebaixaram o Porsche a nível de Volksvagen como resposta. Até mesmo Elder, conhecedor nato de várias marcas e modelos, não quis saber do Porsche.

Acontece que... Não é apenas um Porsche. É um Carrera GT. É mais que um carro, muito mais. Em baixo de sua carroceria compostar por pouco mais de mil peças, existe um motor com tecnologia de corrida intensa. O Porsche GT1, vencedor disputado da corrida de Le Mans em 98. Eles conseguiram fazer um carro "de rua" com a mesma tecnologia de carros de corridas insanas. Soube de sortudos donos de um desse, que preferiu não por som no carro, para ouvir o motor roncar. "Issaê!".

Acha pouco? Agora vem, meus dez motivos.

1- Modelo único, infelizmente descontinuado em 2006. Fabricado em Leipzig, tecnologia totalmente alemã;
2 - Os Designers do Carrera GT se inspiraram no GT1, protótipo vencedor da corrida francesa de Le Mans em 1998;
3 - A estrutura de sua carroceria é cuidadosamente dedicada, se desmontada, rende um catalogo de mais de mil peças;
4 - Tecnologia que influencia na direção: Monobloco de fibra de carbono, freios a disco de cerâmica com ABS e pistão de freio idêntico ao do GT1, ou seja, o bichinho é pra por medo nas estradas mesmo;
5 - Tem uma traseira linda, um conceito de design fora do padrão, não é atoa que foi descontinuado. Aerofólio levanta sozinho se o vento fizer muita pressão;
6 - Essa assinatura na traseira é efeito de orgulho;
7 - Um V10 dedicado que chega alcançar 210 mp/h (algo entre 337 km/h)
8 - Há 1500 unidades do Carrera GT no mundo, se você ter o privilégio de dirigir um, wow!;
9 - A carroceria foi feita pela ATR, empresa que também faz para Ferrari e F1;
10 - Por último, todo o material interior é feito em Kelvar, um material especial que não quebra em caso de acidente.

Eaí, ficaria com a Ferrari? ;)
Ficou interessado? aproveita que tem gente vendendo. Não recuso presente! =D

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que aconteceu com as redes sociais?

Há pouco tempo, visitei a página de Mark Zuckerberg no próprio Facebook, e notei que sua auto-descrição continha a seguinte frase: "I'm trying to make the world a more open place by helping people connect and share." (Tento fazer do mundo um lugar mais aberto para ajudar as pessoas se comunicarem e compartilharem).

Se isto for verdade, o que eu não duvido que seja, hoje o foco da web não está direcionado para o caminho que os gênios da internet imaginaram ou esperavam que estaria. Ter um perfil em uma rede social hoje, já não é mais sinônimo de "hum, sou moderno" como soava cinco anos atrás. Se você tem um cadastro no Facebook, Orkut, Myspace, enfim, significa que você está no caminho dessa era, ou seja, é querendo ou não, um viciado em internet. Cordial desculpas, àqueles que se ofenderam, mas parem para pensar no tempo que vocês perdem diante de uma tela de computador, atualizando ou vendo as páginas dos outros. Os próprias amantes das redes sociais se consideram viciados neste serviço e agem como se fosse comum ou como se este vício não fizesse qualquer mal.

Como qualquer vício, faz mal sim. Voltando no ponto anterior, a indagação é: O que aconteceu, para que esses serviços tomassem um rumo diferente? Tendo como base a ideia do Facebook: Sua principal ideia era, na verdade, fazer com que as pessoas melhor se conhecessem e se encontrasse depois, pessoalmente, vivessem, teriam um perfil na rede apenas para complementar mais uma forma de contato. O que aconteceu é que as pessoas deixaram de se encontrar pessoalmente, em virtude de algum motivo do qual ninguém sabe o qual, para ficar quase 100% do seu tempo livre trancados nessas redes sociais. E isso gera um leque de acontecimentos. O mais comum no Brasil: As pessoas estão adaptando sua linguagem, escrevendo do jeito que bem entender, sem respeitar a norma culta da língua brasileira. Aproveitando a ocasião, eu acho sem moral, aquele que se considera tão brasileiro, tão patriota, que mal sabe falar e escrever a própria língua do modo como ela deve ser.

– Sou mais brasileiro que muita gente, sem mesmo ter patriotismo!

Vou dar uma dica, mas duvido que alguém queira aceitar. Use menos redes sociais, pelo menos por um tempo. Tente viver sem, ou fazer valer a frase do Mark. E veja se sua vida não fica mais leve. As vezes até o tédio vai embora...

... Ou vem com tudo, se você acha que a ilusão de ser popular na internet te faz uma pessoa melhor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Acesso controlado


Consegui, com esforço de meses, controlar meu acesso à internet. Engano seu, ao saber que sou webdesigner, acredita que passo minhas 8 horas de trabalho online. Não precisa estar online para criar sites.

Estudo muito sobre minha profissão, a maior parte offline. Estou devorando um livro chamado "The non-designer's type book", que ganhei do meu boss from Uinted Kingdom. A vida offline é melhor, mais saudável. Claro que um pouco de online faz bem, mas um pouco.

Meu tempo online é dedicado a conversas com minha namorada, projetos pessoais (Tedd) e blogs de design. E, claro, do brilhante jornalista Paulo Nogueira.

Controlar o tempo on/offline é saudável.

- A vida dentro de uma tela de pixels, na verdade não é vida.

domingo, 15 de maio de 2011

Mega ou megas?

5 mega ou 5 megas?

Noutro dia, um amigo preocupado com erros de escrita em anúncios publicitários, fez a seguinte observação: 5 mega ou 5 megas? Havia determinada empresa de internet errado graficamente um outdoor?

Bom, não sou especialista nem expert na língua pátria, mas vamos então observar algumas sintaxes. Mega é uma abreviação da palavra megabyte. Se você conduz isso ao plural, ou seja, seguindo o exemplo 5, a palavra se torna megabytes. Logo, não necessita de mais um S, mesmo que abreviada. Por ser uma palavra inglesa, a adoção do termo "mega" é das bandas de cá. Se fosse em sua real pronúncia, muito provavelmente seria "five megabytes" ou simplesmente "5 mb". Por ser uma livre adaptação do termo, não há erro de ortografia escrever 5 mega, já que é uma abreviação. Errado seria dizer por extenso sem S "5 megabyte".

Mas podemos analizar caso a caso. Se estamos falando de megabyte, um termo típico de informática, não há crise se for abreviado e utilizado dessa forma, enquanto acompanhando de um algarismo . Mas pondo em prática a norma culta brasileira, se utilizado um termo que chame números de forma extensa sem especificar, como por exemplo "alguns mega de memória"; fica feio não é mesmo? O sujeito da oração é mega e não é único, aqui aplica-se normalmente a regra gramatical. Deve-se usar o S ao fim dessa palavra na condição descrita acima, ficando então "Alguns megas de memória".

Falou Diego?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SS e RMS, no fundo é a mesma coisa

Já postei aqui várias vezes, chamando navios por "SS" ou "RMS". Já chamei "SS Titanic" e "RMS Titanic". Mas não há notável diferença entre as siglas, elas significam a mesma coisa, a diferença é quando aplicar cada uma.

SS significa "Steamship", ou seja, navio a vapor.

RMS significa "Royal Mail Steamship", ou seja, navio a vapor classificado para transportar passageiros e cargas.

Quando utilizar cada sigla? depende do que se diz. Para mencionar apenas um navio diante de uma história, não há problemas em mencionar "SS Titanic", no caso de explicação técnica ou assunto mais afundo, poderia usar RMS.

Mas no geral, é a mesma coisa.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Enlace dos anos 80

Tem algo enlaçado nos anos 80 que me chama a atenção. Não vivi, mas tenho um momento anos 80 na minha vida: Livro: A ira dos Anjos; Música: Take on me - A-ha; Filme: Dirty Dance.

É uma sensação estranha, boa, mas estranha. Tenho histórias sobre a década de 1980 arquivadas; lidas por revistas, ou ouvidas por quem viveu. E todas boas, bastante boas. Tem coisas que se não tivesse mudado, talvez minha visão do mundo não seria tão ruim. Talvez eu não seria tão exigente, talvez eu não reclamaria de tanta coisa. As pessoas nos anos 80 tinham maior facilidade para aceitar as coisas. Um disco de Vinil é caro, se não posso comprar, paciência. Era assim, não tinha o que fazer, hoje tudo se dá um jeito, se você não pode comprar um disco original, você vai na internet e acha o que quer. Se não pode comprar algo caro, você divide em inúmeras vezes, mas compra. Essa facilidade me irrita, me encomoda.

Nos anos 80, você aprendia as coisas pra valer. Ou virava um burro de verdade, não tinha como esconder. Hoje você tem o Google, seu escudo intelectual. Você pode não saber de nada, mas demonstra ser um cara super intelectual. Naquela época, ou você sabia ou não sabia nada.

Tinha mais vida. Tinha mais contato físico, mais telefone, mais cartinhas, mais romance. Nada de telinhas dentro de bolsos, telonas nas salas e mais telinhas em cantos de lanchonetes. Televisão era algo bom, porem não muito essencial. Era melhor uma lambreta, uma jaqueta de couro e um poster do The Doors na sua parede para sua mãe te chamar de revoltado.

Pra ler você tinha que abrir um livro, pegar um caderno, uma revista, um jornal. Tinha que aguentar as letras com serifas borradas e não podia reclamar da qualidade das fotos, a culpa é da revelação. E pra escrever, bem, se tivesse letra feia levava reguada na mão até aprender. E abrisse a boca pra reclamar, apanhava mais. Hoje isso não existe. O mimo que o governo criou, chamando de leis, transformou as pessoas. A disciplina pouco se aplica, pouco se define o que é respeito diante de uma hierarquia. Não existe mais o respeito pelo professor como deveria, ser considerado como mestre, por mais chato e insuportável que ele pudesse ser. Antes tinha respeito, pelo menos aparente.

Tinha que acordar mais cedo pra ligar os carros a alcool no inverno. Esquentar o motor, puxar o afogador caso ele morresse. EMBREAGEM EXISTIA E CONTRA-GIRO TAMBÉM. Carro carburado e motor forte pra impressionar as gatinhas. Ford Escort brigando de frente com o Kadet, e era a sensação do momento. Carro que recolhia a antena sozinho era coisa de outro mundo. E era legal, muito legal. Odeio transmissão automática, odeio computador de bordo, odeio marcador de velocidade digital, isolamento de som interno... Quero ouvir o ronco do motor, o barulho da mudança de marcha, quero sentir o carro andar, não quero que ele dirija por mim.

Nas casas de baladerios, tocava New Order, Erasure, Depeche Mode, A-ha, Abba. E isso quando o rock não comandava pra valer. Independente do gosto, a qualidade sonora era culta. New Order, apesar de um pouco modinha em uma época, tem musica boa pra caramba. E quem viveu, diga se não se lembra da Broken Wings, Bizarre love Triangle, A little respect, Maniac... Com os clássicos chiados do vinil, ou os barulhos estranhos feito pela fita em seu walkman. Ou aquele cheiro de fusível recheado de óleo, do seu aparelho de som super forte, que a luz do indicador ficava tremendo até ele esquentar.

As garotas vestiam saias curtas, colocavam roupas sensuais e não eram tão extravagantes. A época tinha controle, tinha impacto, no geral tinha a cabeça no lugar. Não é o mesmo que hoje. Mulher que namorasse tinha respeito, na maioria, era respeitada.

Não tinha essa de o talentoso desconhecido. Pra ser reconhecido tinha que ralar um monte, não como hoje, porque alguém tem um blog de sucesso se considera o tal, porque tem um super blog. Fama tinha feeling, tinha sacrificio, tnha dom. Tinha que saber fazer alguma coisa relevante, legal, não apenas escrever bobagem pra todo mundo rir.

Receber carta tinha um feeling. O coração disparava, o toque do papel louco para abrir pra ver o que estava escrito. O cheiro de carta, aquela coisa de receber uma correspondência. Coisa real.

O mundo era real. E está deixando de ser. Infelizmente. As pessoas estão migrando sua vida pra dentro de um browser. E que me chamem de radical, mas to ficando de saco cheio de tecnologia.

terça-feira, 10 de maio de 2011

"Crise profissionalista"

Todo mundo passou por isso, eu acho.

Chega uma hora na sua vida que opções não te complementam mais: Você precisa escolher, entre tantas opções, uma só. Pra muitos é dificil, pra alguns nem tanto. Conheço gente que nasceu apaixonada por uma profssião e nunca mudou de ideia, certamente jamais teve esse problema, que chamo de "crise profissionalista". Mas pra quem gosta de vários ramos, o bicho pega. Eu fico olhando pra quatro horizontes e me perco para qual eu irei. Gosto de carros, navios, programação de internet e cérebro psicologia.

Carros

Meu sonho desse horizonte era ter um galpão enorme do qual eu iria apenas mexer com carrões antigos. Isso mesmo, pegar os escombros de ferro velho e transformá-los em verdadeiros monumentos esculpidos que fazem brilhar os olhos. Pra isso não precisa só de paixão, se assim fosse já o teria feito. Precisa de capita grande pra começar, o que complica a coisa. E nem sempre o retorno é sustentável. Se você for profissional da area, let me know.

Navios

Amo de paixão. Quase prestei engenharia naval, me preparei, fiz kumon de matemática e desisti. Acho legal falar sobre engenharia, teorias e como funciona, mas eu ficaria na parte de ideias, não de engenharia em si. Queria talvez desenvolver padrões, design de cascos e tecnologias legais para navios de grande porte. Mas eu não teria tempo nem pra respirar direito.

Programação de internet

Minha atual função. Faço layouts de sites, transformo em css e os programo, crio dinamicamente em PHP, converto para Wordpress ou deixo estático mesmo. Adoro o que faço, gosto muito de criar esse tipo de coisa, me sinto bem fazendo isso. Mas se eu pudesse ficar nesta area ganhando bem com horário fixo, certamente ficaria neste ramo.

Psicologia

O que pretendo me formar. Gosto de vertentes voltadas pra psicanálise, amo estudar o comportamento da mente humana e pesquisas sobre o que influencia na resposta do corpo e atividades mentais. Atualmente é a minha opção escolhida. Espero me dar bem.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como dizia um jornalista que admiro: Educação e um copo d'água não faz mal a ninguém!


É aquela velha história: Para ser vendedor, tem que ter dom. A globalização nos dias de hoje, ou boa parte dela, faz com que as pessoas comprem por meio da famosa lábia. É outra coisa quando você entra numa loja e é bem recebido, que tem atenção e entendem o que você quer comprar.
Vou citar uma situação que ocorreu comigo: Tenho uma guitarra que comprei pouco mais de um ano atrás. É um modelo stratocaster, mas é só ela, não tenho amplificador. Foi em dezembro de 2010: Eu queria uma guiarra, mas não fazia ideia de qual modelo. Eu tinha preferência por modelos Les Paul, mas as Strato também me chamava a atenção. Então fui numa loja de indicação de um amigo meu, na cidade de Araras, São Paulo (onde morava). Chegando lá, já fui recepcionado por um atendente, do qual me deu total suporte: Me perguntou do que eu precisava, ao responder ele deu sugestões de guitarras relacionadas ao tipo de som, citou suas preferências e apresentou praticamente todos os modelos acessíveis de acordo com o que eu disse que poderia pagar. Até ofereceu umas mais caras, mas com formas de pagamento facilitadas. Ou seja: Dá gosto de comprar em um lugar como esse. Mesmo que não seja o lugar mais barato, mas você sai de lá com a sensação de ter feito bom negócio, de que o cara manja mesmo. É daqueles que você pode fazer mil perguntas (principalmente do meu tipo, que sou um leigo no assunto) e que responde todas, sem fazer cara torta.

Passou esse ano, eu só retornava à loja para comprar uma ou outra palheta, coisa boba. E poucas semanas atrás, resolvi dar uma olhada em algumas outras lojas (aqui em Curitiba) para ficar por dentro das opções de valores dos equipamentos, pois já estava afim de comprar um amplificador. E como já faz um bom tempo que tento tocar alguma coisa sem o essencial para quem toca guitarra, resolvi passar em algumas lojas para pesquisar modelos e preços. Entrei em uma e fiquei admirando os equipamentos ao redor da loja. E lá fiquei por mais ou menos 10 minutos, sem ser atendido. Tive de ir ao balcão e conversar com o suposto vendedor da loja, pois era como se não tivesse ninguém lá. Tinha gostado de um modelo, era "meia-boca" mas o valor estava atraente. Eu realmente estava com a ideia de comprar, mas o desânimo por parte dos funcionários deixou a desejar. Ele simplesmente perguntou o que eu queria, disse o valor do equipamento e só, nem teve o trabalho de me mostrar e comentar sobre o amp. Saí da loja rapidamente, e não comprei por essa justa questão: O péssimo atendimento.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Redes digisociais

A internet esta te matando. Você acredita?

A modernização é uma palavra perigosa. Engraçado hoje, você relacionar o que é moderno: O que hoje é moderno, amanhã será obsoleto. E a nossa sociedade vive presa nesse sistema do modernismo. Se for levar pelo lado sócio-cultural, tudo isso que vivemos atualmente pode ser mais simples do que parece. Já houve a época do iluminismo, pré-modernismos parte 1, 2 e 3, entre outras "fases" que nossas antigas gerações passaram para a gente. E essa fase que a gente está vivendo, põe um grande medo nas pessoas de dar game over. (como saber se esse medo não existe nas fases antigas?)
Tudo moderniza. Porque antes você tinha de ir à Pharmácia, e hoje você vai à farmácia? o mesmo com o Theatro (aham, que você vai ao teatro!). Porque antes você tinha que "bater pernas" para pechinchar algo para comprar, batendo de loja em loja e hoje você não sai de casa e recebe o produto na tua porta? Isso é modernização: Presa no sistema literário, pelo menos espero que sim. Acontece que a modernização acontece como um forno a lenha: demora para esquentar, mas depois de quente é dificil controlar sua temperatura. É o que há: Vinte anos atrás você comprava um toca discos. Você não se preocupava em guardar dinheiro para comprar o toca discos II, pelo contrário, tinha um alívio do tipo "ufa, comprei!". Hoje não, você compra um iAlgumacoisa pensando no iAlgumacoisa 2. A velocidade de modernização é muito alta, e a de obsolencia é maior ainda. Muitas vezes, quando você acaba de comprar, já ficou pra trás, pois no dia seguinte já lançaram um aparelho superior.
E isso é só uma fração dos problemas mentais da modernização. Há milhares de coisas que mudaram drasticamente, e eu insisto em dizer que foi para pior. Exemplo: Músicas. Que graça tem, comprar música pela internet? comprar é coisa de zero virgula algum por cento né, a maioria baixa na ilegalidade. Antes você tinha o Vinil ou CD, com capinha, na maioria bem feita, com arte no interior, letra das músicas e créditos. Hoje você escuta o som de alguma banda e não sabe nem de quem é. Aquele gosto assíduo de ser um fã número 1 de alguém está acabando aos poucos, pois a internet está criando milhões de "celebridades" de fundos de quintal.
A internet hoje não é mais uma coisa que seja saudável pra ninguém: É uma doença. Quem lê e-mail? Pouca gente. Quem lê jornal de verdade, daqueles impressos? O mundo está migrando para o Cloud Computer. Você acorda e vai pra tela do computador e só a desliga pra dormir.
E o pior de tudo é: saber que as pessoas não vê desvantagem nenhuma no uso da internet, e acha que é as mil maravilhas e que nada de ruim vai acontecer se ela ficar em casa, diante de uma tela. É como quem promove um comercial de bandas de acesso, alegando que se o filhão ficar em casa, é mais seguro do que ele sair na rua para ir numa lan house. É o fim da picada né?
O que eu não consigo entender, é como tudo isso foi chegar à esse ponto. Quem é geek, se recorda de pelo menos ler sobre como foi difícil o início dos computadores pessoais. Há uma cena no filme "Piratas do vale do silício" (Pirates of Sillicon Valey, ou Piratas da informática) em que Steve Jobs oferece uma ideia de computador pessoal para determinado empresário, e ele praticamente ri da cara dele. Hoje qualquer lugar que você entra tem um computador ligado. Isso soa um tom ironico do avanço de 50 anos em 5 de JK, mas falando disso não foi pro Brasil, foi pro Mundo. Só que 50 anos em 5 bytes. 30 milhões de pessoas em 30 milhões de perfils no orkut. E assim vai...

E o lado bom?

Tudo tem seu lado bom como manda a regra. Vai dizer que não é bom tuitar e ver que seu tweet recebeu um RT? de blogar, ou usar o tumblr, facebook e praticamente aprender com o google. Isso é muito legal. Só que a coisa poderia ser mais reservada. As pessoas não poderiam levar tudo isso tão a sério. Eu sou um péssimo exemplo para incentivar o contrário, pois trabalho com internet, conheci minha namorada no twitter e meu atual trabalho foi de contato com um cara que conheci na internet.
Acontece que as coisas não são dosadas. As pessoas esquecem da vida social lá fora, e ficam no computador esperando que alguma coisa de bom caia e que mude a vida dela. Ou tratar o twitter, orkut ou tumblr como pscicólogo para descontar suas tristezas, como se fosse resolver.
Esse senso de internet que ataca o mundo, prende as pessoas na tela e não deixa com que elas vivam a vida como deveria ser vivida, usando o corpo e não só a mente. Daqui vinte anos, o número de pessoas com doenças mentais será absurdamente enorme. Mas internet é uma coisa gostosa...

Google wins, flowless victory. Brutality.

Você não vai sair da sua casa pra ir ler um livro em alguma biblioteca, porque pode baixar um livro pelo google. Você não vai na casa do teu amigo passar uma tarde porque você pode falar com ele por msn. Essa é a doença da internet: deixa as pessoas acomodadas demais. Eu já ouvi comentário do tipo "Pra que eu vou aprender isso, sendo que quando eu precisar, é só procurar no google?" é bem assim :"xou burro mais uso o google." As pessoas não entendem que, por mais seguro que seja o sistema de intercominicação mundial de arquivos hospedados, algum dia, pode cair. E se cair meu amigo, o google não vai poder te salvar.

A essência sendo usada como vício

Acho o sistema de fluxo informacional da internet delirante. Não costumo usar o msn no trabalho, o que torna mais dificil a comunicação quando alguém quer me falar algo. Então hoje um amigo precisava falar urgente comigo, algo de trabalho mesmo, super importante e me mandou um tweet. No mesmo instante, o sistema Push do meu iPod Touch mandou uma mensagem com som mostrando o tweet dele. ou seja, a informação chega até você de um modo extremamente rápido, gratuito e funcional. E como o aparelho estava do meu lado, foi fácil ver o que ele tinha me mandado, assim, consegui falar com ele.
É uma vantagem a parte. Usar esse sistema para esse fim, é uma coisa extraordinária. Mas acredito que esse sistema exagera ou as pessoas abusam dele e não conseguem largar. As pessoas estão cada vez mais, vivendo menos. Deveria haver moderação. Vai numa festa, mande um tweet, a pessoa recebe via push ou sabe lá o que. Ou um convite via facebook. Tem um amigo que não vê há anos? adicione no orkut, mantenha contato. Mas não fazer das redes sociais, a sua rede social, a sua vida, o seu mundo, seu círculo. E é o que a maioria está fazendo: Deixando o mundo de lado, para trocar tweets o dia todo, ou alimentar sua fazenda virtual.

E se...
Um dia as redes sociais acabassem? Imagine num golpe muito ninja, do qual derrubasse as grandes muralhas dos sistemas de rede e levasse pro fundo do poço todas as redes sociais a ponto de ser irreversível. O sistema destruído, os bancos de dados idem, e todos os perfils das pessoas virariam pó. Qual seria a reação mundial? sairiam pela cidade para botar fogo em tudo quanto é canto? Tentariam linchar os geniozinhos criadores das redes ou geraria uma revolta que não é imaginável? E se todo esse sistema global da informação em tempo real sumisse, e as pessoas teriam de ser obrigadas a comprar jornais impressos pela manhã, andar de loja em loja  e fazer seus músculos funcionarem. Dá pra imaginar nossa sociedade hoje, sem computadores?